CONTEMPLEM!!! OS CÂNONES DE AMALGAMOS!!!
Cânones são leis |
Cânones são as diretrizes básicas que regem um cenário. Amalgamos possui muitos cânones que definem como funciona o cenário. Cânones sobre diferentes assuntos, como: virtudes, estética, magia, etc. Nesta seção irei tratar sobre os cânones referentes a ciência e tecnologia.
Cânones de Ciência e Tecnologia
Super-Ciência Gonzo: Quando a ciência é capaz de tudo. No universo de Amalgamos a ciência está em outro nível e é capaz de praticamente tudo, no entanto, obviamente não é toda civilização que tem acesso a super-ciência ou sabe operar tais artefatos. A super-ciência funciona como mágica, um anel que dispara raios de fogo pode ser muito bem um item científica que pode ser operado, mas não entendido pelo seu usuário.
Pólos de Super-Ciência: Artefatos científicos espalhados pelo mundo. Apesar de não ser todos que são capazes de desenvolver tecnologia, itens de super-ciência estão espalhados por Amalgo deixados por civilizações antigas ou extraterrestres. Alguns reinos tirarão mais proveito disso ou outros não.
Tradição + Tecnologia: Guildas medievais produzem armas de energia e outros itens de super-ciência. Tecnologia não passa de um processo de desenvolvimento humano, uma carroça é tecnologia da mesma forma que um carro. Tradição e tecnologia não são opostos, cada tradição desenvolve suas tecnologias em seu determinado ritmo e de acordo com suas necessidades, inclusive criando itens únicos de acordo com sua cultura.
Intercâmbio de Tecnologia: Um selvagem com uma arma laser? Isso não é impossível em Amalgamos. Apesar de uma civilização não ter meios de produzir um determinado item, isso não significa que ela não o possua. Uma tribo indígena no Amazonas pode ser incapaz de produzir um celular, mas os índios podem muito bem possuir um.
Valorização do Tecnicismo: Venha para o culto do cosmo-terminal. O desenvolvimento e o progresso tecnológico é considerado bom e reconhecido em Amalgamos. Assim surgem os cultos de espíritos da máquina e deuses robôs.
Apocalipse Progressista: Ser um legionário com uma espada de luz é bom, ser um mutante assalariado de Rachi não. A identidade de uma civilização é determinada por sua tradição e cultura e não por sua tecnologia. A supressão da cultura em favor do tecnicismo leva ao fim da civilização, o povo deixa de ser povo e se torna massa cinzenta e sem personalidade. O futuro de um tecnicismo desenfreado não é utopia, é distopia.
Nominalismo Científico: Ciência é só uma forma de magia. A ciência e os objetos científicos não representam a realidade em si. Num momento histórico o espaço entre os corpos são preenchidos por éter, em outro momento é vácuo, num terceiro momento é vácuo quântico. Os paradigmas científicos são apenas formas de tentar representar a realidade com os dados disponíveis no momento e não a realidade em si. O amalgoense estudado reconhece isso.
Múltiplos Paradigmas Contraditórios: Teoria do teletransporte é contraditória com teoria da telepatia. Assim como falta a conexão entre a relatividade geral e a mecânica clássica, os paradigmas de Amalgamos também carecem de coerência entre si. Em Amalgamos, existem vários paradigmas científicos que explicam as coisas num determinado recorte, e geralmente são contraditórios uns com os outros. Alguns desses paradigmas tentam explicar o universo de uma forma, outros de outra totalmente diferente. Para o homem de Amalgo, que aceita o nominalismo científico, isso não importa. O valor da ciência não é determinar a verdade é gerar tecnologia.
Religião como Consequência: Deus-Rei comanda os espíritos da máquina. A religião definidora da verdade é consequência do não realismo científico. A religião propõe uma realidade moral e espiritual ou então, entidades sobrenaturais poderosas espalham suas próprias narrativas.
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