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SONHO E MÁGICA!!! Venha incauto aventureiro... feche os olhos... adormeça... CONTEMPLE através do sonho os segredos de Amalgamos.
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domingo, 10 de fevereiro de 2019

[Nova Cultura] Camponeses


CONTEMPLEM!!! OS CAMPONESES!!!
Vida boa

Inspirado pela  imaginação bucólica de Tolkien. O camponês é um homem forte e sadio, acostumado com a inocência, o trabalho honesto e o ar livre. Ele é ciente da sua dignidade e da dignidade de seu trabalho e confia na providência do Deus-Rei.

Em geral, o camponês possui uma vida de fartura e não está disposto a deixar o seu lar. Porém, as vezes, a aventura chama, surge algo a ser protegido, ou um mal a ser combatido. Nesses casos, ele se ver obrigado a partir em uma jornada, mas leva em seu coração a doce lembrança de sua casa.

Ajuste de Habilidades
+1 em Constituição e Sabedoria, -2 em Inteligência.

Sortudos
Os camponeses que se aventuram parecem terem sido abençoados com boa sorte. Os camponeses recebem +1 em todos os testes de resistência.

Trabalhadores
Camponeses são acostumados com uma vida de trabalho duro. Os camponeses recebem proficiência em labor. Caso a classe do camponês já conceda a proficiência, ele recebe a habilidade foco em competência em labor.

Rurais
Camponeses são acostumados a natureza, eles precisam entender o clima e muitas vezes mergulham na floresta em busca de erva ou caça. Os camponeses recebem proficiência em natureza e sobrevivência. Caso a classe do camponês já conceda a proficiência, ele recebe a habilidade foco em competência nas competências.

Fartura
A providência divina garante o pão de cada dia dos camponeses. Os camponeses possuem 1 PQ adicional.

Combate com Qualquer Coisa
Os camponeses não costumam ter armas, muitas vezes eles defendem suas terras com armas improvisadas, como arados, tochas e garfos. Os camponeses recebem a habilidade ataque improvisado.

Aversão a Cidade Grande
Camponeses verdadeiros amam o campo e não se identificam com a cidade. Um camponês gasta o triplo do tempo para recuperar PP descansando numa cidade grande (maior que uma vila rural).

Classes Típicas
Patrulheiro, clérigos e homens de armas.

PS: Embora possam haver camponeses famintos e oprimidos, essa não é a regra do cenário. Tal situação ocorre mais nas Terras do Crepúsculo. 

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Tratados sobre os Mitos Parte II


CONTEMPLEM!!! MEU TRATADO SOBRE OS MITOS!!!
Decifra-me, ou te devorarei!!!

Este sonho é uma continuação do Tratado sobre os Mitos. Feche os olhos e vamos navegar por esse sonho para o passado, afim de escutar o que  ilustres homens tem a dizer sobre os mitos (contexto dos mitos grego-romanos).

Comentador Anônimo de um Manuscrito (data desconhecida)
Entre algumas pessoas, essas coisas não são permitidas, por causa da indecência...
Sim... a civilização clássica possuía pudor... pudor a ponto de censurar seus próprios mitos. Séries e filmes que retratam os clássicos como depravados não condizem com a realidade, essas mídias apenas são um reflexo do que é Hollywood.

Xenófanes (apróx. 600 a.C.)
Os mortais consideram que os deuses nascem,  e que eles possuem roupas, voz e corpos. Os etíopes dizem que seus deuses são negros e de nariz achatado. Os trácios dizem, ao contrário, que têm olhos azuis e cabelos ruivos. Mas se os bois, os cavalos e os leões tivessem mãos e fossem capazes de desenhar. Os cavalos desenhariam imagens de seus deuses semelhantes a cavalos, os bois semelhante a bois...
Xenófanes critica a concepção antropomórfica dos deuses (isso não significa adesão ao ateísmo*). Mas, além da crítica a teologia da sua época, Xenófanes pensa que os mitos refletem nossas próprias qualidades. Xenófanes pensa o contrário de Platão, a cultura constrói o mito. Colocando os pensamentos de Xenófanes e Platão juntos podemos observar uma relação reciproca de cultura e mito.

Platão (429-337 a.C)
Tais enunciados são ímpios e falsos. Eles são, além disso, prejudiciais aqueles que os ouvem. Pois cada homem, será muito indulgente com suas próprias transgressões se ele estiver convencido de que tais atos também foram ou continuam a ser ações cometidas pelos deuses. Devemos forçar os poetas a negar que esses são atos dos deuses.
Platão, um dos maiores filósofos da tradição ocidental tinha um pensamento bastante complexo sobre os mitos. Para Platão o mito era uma ferramenta poderosa, capaz de moldar a cultura e o comportamento dos homens, inclusive de uma maneira negativa, danosa. Embora o filósofo criticasse a indecência dos mitos gregos e até sua interpretação alegórica, ele utilizou os mitos em seus escritos de forma reservada e prudente. Isso ocorre por duas razões: (1) Platão necessita do discurso mítico para falar daquilo que tange a alma e é inacessível a inteligência. (2) Platão reconhece o valor do mito capaz de exercer um papel de paradigma persuasivo.

Metrodoro de Lâmpsaco (apróx. 6 a.C.)
Nem Hera, nem Atena, nem Zeus são as coisas que aqueles que consagram os templos e os muros consideram ser. Mas eles são manifestações da natureza e arranjos dos elementos. Agamenon é o éter, Aquiles é o sol, Helena a terra,  Paris o ar e Heitor a lua. Entre os deuses, Deméter é o fígado, Dionísio é o baço e Apolo a biles. 
O pouco conhecido Metrodoro, comentador de Homero, sugere que os mitos devem ser lidos de forma alegórica e possuem profundas verdades escondidas. Para Metrodoro os mitos contém representações simbólicas para verdades dos cosmos físico. Este tipo de pensamento forma a antiga escola de alegoria, bastante popular na idade clássica e alçada as alturas pelos estoicos (ápice da inteligência humana). Sob a significação literal dos poemas e dos mitos, existiam um significado profundo, deuses e heróis eram representações de elementos da natureza (alegoria física), disposições da alma (alegoria psicológica) ou virtudes e vícios (alegoria moral). O próprio termo alegoria só será empregado mais tarde, na época de Platão e Aristóteles é utilizado o termo hypónia correspondente ao verbo hyponoîn (ver sob, compreender sob), ou seja, distinguir o sentido velado e profundo do sentido manifesto e superficial do discurso.

Aristarco da Samotrácia (216 - 144 a.C.)
Aristarco pensava que os leitores deveriam tomar as coisas ditas pelos poetas como lendas. de acordo com a licença poética, e não deveriam se preocupar sobre o que está fora das coisas ditas pelo poeta.
Aristarco era um anti-alegórico. Óbvio que pessoas podem tirar significados alegóricos de qualquer coisa e a alegoria geralmente não quer dizer o que o autor realmente pretendeu passar em seu discurso. Aristarco pensa que as lendas deveriam ser lidos apenas como licença poética, e que o leitor não deveria se prender a tirar significados ocultos dos mitos.

Evêmero (apróx. 300 a.C.)
Os deuses, dizem-nos, eram seres terrestres que atingiram a honra e a fama imortais por causa de seus dons à humanidade ... Com relação a esses deuses, muitos escritores da história e da mitologia transmitiram muitos e variados relatos; Evêmero, que compôs a História Sagrada, escreveu um tratado especial sobre eles.
Apenas uma pequena citação a Evêmero sobreviveu, mas ela nos ajuda a entender seus pensamentos. Para Evêmero, os mitos contam a história de personagens históricos reais. Essas histórias foram recontadas tantas vezes ao longo do tempo, que os personagens foram literalmente divinizados.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Novas Miniaturas + Rei Arthur + Sapos


CONTEMPLEM!!! MINHAS NOVAS AQUISIÇÕES!!!
Os bonequinhos chegaram agora!!!

Na véspera da seção eu recebo as novas miniaturas, mas que sorte hein!!! A foto está ruim, mas tenham em consideração que eu estou atarefado e quis postar antes do jogo de amanhã. Foram no total 4 bullywugs, ou melhor, homens sapo Muhauahua, para garantir que vocês virem alimenta do deus sapão amanhã. 2 bárbaros pintados (que eu pretendo metalizar) e 3 superfantásticas miniaturas brancos, 1 bárbaro do caos, um cavaleiro (o Rei Arthur hehehe) e um Conan. Amanhã vocês verão eles com mais detalhes.

Vou aproveitar para mostrar também meu novo livro inspiracional, Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda de Howard Pyle, o livro é da editora Zahar, eu amo essa editora, não tem explicação. Peraí, tem sim, ela trás os livro mais legais do mundo. Espero que ela lance o resto dos livros do Rei Arthur.

Capa dura linda
Podia até ser mais durinha, mas tá de bom tamanho
Olha o nível de detalhismo com padrões geométricos tipicamente celta
As figuras completam o feeling

Eu não li o livro, nem tenho a intenção de lê-lo num futuro próximo. Vou empilhá-lo na minha lista de leitura por isso não posso tecer considerações sobre ele. Mas o pouco que vi da edição foi o seguinte: A linguagem manter o estilo medieval, apesar de nada muito rebuscado. O livro também possui notas de rodapé, o que é ótimo e valoriza o trabalho. Não pesquisei sobre o autor das notas ainda, mas achei que foram poucas notas. Eu ainda não li o livro... mas se fosse para comentar as histórias do Rei Arthur, pode ter certeza que iria botar o coração na empreitada, cada página teria um comentário hehehe.

Para não esquecer, segue a tintinha para pintar as miniaturas. Sim, vou metalizar os bárbaros (fora o Conan). Os homens-sapos tão show, lindos pintados, esses vou nem mexer.
Os bárbaros serão carbonitizados Muhauahua
O destino dos barbarozinhos Muhauhauaha

Tratado sobre Mitos Parte I


CONTEMPLEM!!! MEU TRATADO SOBRE MITOS!!!
Decifra-me, ou te devorarei!!! 

Atualmente, contemplo com tristeza que poucas pessoas valorizam os mitos. Por experiência própria, creio que isso ocorre por dois motivos principais: (1) As pessoas cresceram com pouco acesso as histórias mitológicas e por mais que gostassem de mitologia quando crianças, elas não foram capaz de reunir um framework mitológico bom e grande o suficiente em suas cabeças. (2) O senso comum moderno passa a falsa crença que mitologia é inútil e coisa de criança. Uma mente fantástica tem o dever moral de não aceitar e ainda por cima combater sempre quando possível tal situação.

Bem, se você é uma dessas pessoas vítimas do sucateamento cultural ou das ideologias modernas, sugiro que corra e vá compra esse livro aqui, ele tá sendo vendido em bancas de revistas. Alta cultura vendida em banca de revista!!! Diferente do lixo "nada interessante" (se me permitem o trocadilho de novo) que normalmente é vendido. É um livro bem erudito e com belas ilustrações, uma introdução digna para homens jovens e viris que querem seguir o exemplo de Hércules. Inclusive o meu tá aqui, na "escrivania", ainda não foi nem pra biblioteca, outro dia eu comento sobre ele.    

De qualquer forma, vamos falar sobre o que são mitos. Uma boa definição objetiva é: Mitos são uma "botija mágica" onde são armazenados a descrição do mundo, o sistema de crenças, os ideais e os valores sobre a virtude, o amor, a beleza, etc, de uma civilização ou cultura. Mas que item, que item... Imagine uma botija dessas nas mãos de um mago, meu Tri-Deus do céu.

Uma vez definido objetivamente o que são os mitos (o que na minha visão já merece respeito), vamos analisar como o pensamento subjetivo recai sobre essa definição através de 3 pares de contradições:

Mito: Verdade ou Mentira
- Mitos são falsos, são histórias, contos de fadas, superstições dos antigos que devem ser ignorados. A super-ciência é o que há... você mistura pó de vaca com água e ganha um copo de leite. Porque perder tempo com essas fantasias do passado. 
- Tolo!!! A super-ciência é incapaz de te ensinar sobre SER um humano!!! O mito traz a experiência pura para o coração. Certas dimensões da existência são acessadas apenas pela mito-poética. Dentro dos mitos estão encerrados verdades e sabedoria que sua mente vulgar é incapaz de compreender. Apenas almas arcanos são capazes de ver.

Mito: Universal ou Particular
- Se o mito contiver alguma verdade, essa verdade está ancorada em alguma parte do tempo-espaço. A verdade e a sabedoria que o mito encerra, só é verdade para uma determina cultura, num determinado local, numa determinada época. O estudo da mitologia só vai servir para entender esse povo e talvez a influência e seus descendentes.
- As verdades contidas no mito possuem suas raízes cravadas na própria natureza humana. Assim sendo, a sabedoria do mito é universal. Da mesma forma que a experiência literária transcende o tempo-espaço, o mito também o faz. Mas diferente da literatura os temas dos mitos por si só miram nos extremos: o mais elevado ou o mais  profundo.

Mito: Realidade Crua ou Primitivismo Ultrapassado 
- Mitos são expressão de uma mentalidade irracional e ultrapassada, eles devem ser deixados de lado para uma abordagem mais científica. Se quer é possível provar se a moral da sua historinha é verdadeira, o mito não tem argumentação racional.
- A parte primitiva do mito está ligada a realidade pura, nua e crua. O mito revela o ser humano em sua forma mais pura. Jogar o mito para debaixo do tapete não anula suas verdades.

Super-Ciência ou Magia Arcana??? Bem, aqui não estou tratando de RPG que temos que escolher um arquétipo específico e eu sou intolerante a ideologias que tentam vender um conjunto de ideais prontas. Particularmente, eu aceito todas as opiniões a cima. Mitos contém verdades e sabedoria, mas existem mitos que contém mais verdades e sabedorias que outros, existem mitos mais universais e existem mitos mais particulares, existem mitos falsos e nocivos e as vezes é melhor ser prático do que se preocupar com o mito. Saber a qualidade de um mito e mensurar o quanto ele é verdadeiro ou universal as vezes pode ser um mistério.

Eu acredito que mitos valem a pena, existe um tesouro enterrado em cada mito. Acima de tudo, mitos são divertidos, o profundo apelo que eles provocam é fascinante e apontar a mente e o coração sobre o mito em busca do misterioso tesouro que eles escondem dá um toque, eu diria, MÁGICO!!!

domingo, 15 de janeiro de 2017

[Cultura] Guia dos Samurais


CONTEMPLEM!!! O GUIA DOS SAMURAIS!!!
Minha nova aquisição!!!
Sexta-feira passei na banca de revista e me deparei com essa lindeza acima. A revista estava embrulhada em plástico com uma capa holográfica maravilhosa. Tive que comprar. Já folheie a revista e li alguns artigos e já estou pronto para falar sobre ela.


A revista tem cerca de 100 páginas, um número muito bom. Embora a capa seja de ótima qualidade, a qualidade das páginas é ruim. São aquelas páginas de papel de jornal que eu odeio. Ainda por cima, algumas datas em linhas do tempo ficaram apagadas. Fiquei bastante decepcionado com isso, principalmente porque a revista era plastificada e eu não pude notar isso até comprar. 


O conteúdo da revista é ótimo, cheio de belas ilustrações, listas e números. Amo!!! Os capítulos tratam da história dos samurais, os maiores samurais, as maiores batalhas, as armas e as armaduras, além da simbologia e filosofia dos samurais. Tiro o chapéu para as matérias, quando comprei a revista pensava que ela não ia adicionar em nada, apenas ser mais uma tralha na minha biblioteca mágica. Feliz engano, eu desconhecia alguns dos maiores samurais e todas as grandes batalhas. Além disso a revista divulgou várias curiosidades interessantes como: Os samurais foram empregados pelos império espanhol e existiram samurais cristãos convertidos por jesuítas, inclusive um samurai mártir está para ser canonizado pela Igreja Católica. Inspiração na certa!!! Esperem Covarga empregando samurais e samurais santos em Amalgamos!!!





Olhem só o detalhe e o carinho que foram empregados nas listagens acima!!! O mercado de  revistas brasileiro precisa produzir mais material de alto nível como esse no lugar do lixo nada interessante  (se me permitem o trocadilho) que andam produzindo, 

E esses pequenos ninjas assassinos. Assassinaram o vibe da revista.
De negativo, além da qualidade da páginas, posso destacar a linguagem utilizada que por vezes foi muito infantil destinada ao público mais jovem. Os mais velhinhos também gostam de coisas legais!!! A revista errou em não saber criar uma linguagem capaz de agradar diferentes públicos. Outra coisa gritante foi umas figuras que parecem ter saído da revista Recreio, como os ninjinhas acima, acabaram com o vibe. Por fim, as matérias de simbologia e filosofia deixaram a desejar, mas não liguei muito para isso porque a revista compensou em outros pontos.

Por fim, fiquei satisfeito com a revista. Dou nota 7, dá pra passar por média. A revista é uma ótima opção para dá de presente para meninos de 12 à 17 anos, esses jovens mais do que nunca precisam de uma influência viril e positiva e os samurais estão aí pra isso,