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SONHO E MÁGICA!!! Venha incauto aventureiro... feche os olhos... adormeça... CONTEMPLE através do sonho os segredos de Amalgamos.
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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Tratados sobre Princesas II


CONTEMPLEM!!!
Continua sem explicação...

Continuando o post anterior sobre princesas, pretendo expor a maneira de como acho correto tratar as princesas... Aqui, vos ofereço a chave, ou melhor, 3 critérios (coração, beleza e poder) para interpretar e destrinchar as princesas pela perspectiva calabociana do Sonhonauta.

Coração: Ignorar o coração de uma princesa seria o mesmo de ignorar a honra de um cavaleiro. Para analisar esse critério serão julgados 4 pontos:
  • Paixão: Princesas são capazes de realizar grandes sacrifícios e suportar tremendos fardos pelo seu amor. De fato, a paixão de uma princesa pode levá-la a uma aventura tão heroica como a de qualquer cavaleiro.

    Encantando bichinhos...
  • Empatia: Capacidade da princesa de exercer caridade, misericórdia e se colocar no lugar dos outros. Basicamente, é a capacidade da princesa encantar bichinhos. 
  • Virtude: O dever chama, o certo precisa ser feito. Virtude é a capacidade da princesa realizar uma ação de forma sacrificial, ou seja, fazer certo, mesmo indo contra os seus desejos ou mesmo sua segurança. 
  • Diplomacia: Capacidade da princesa harmonizar grupos, seja um pequeno grupo de aventureiros ou mesmo uma nação inteira. Liderança faz parte da diplomacia, porém, a diplomacia não se resume a isso. Apenas charme da donzela pode servir de elemento harmonizador. Um exemplo seria a princesa Leia de Star Wars. Numa perspectiva global, ela é uma liderança entre os rebeldes. Mas, acima disso, ela é o elo que vai unir Luke e Han Solo. 

Nem todas as princesas possuem bom coração, algumas são mimadas, outras são malignas. Princesas mimadas possuem chance de redenção, as malignas geralmente são vilãs. Princesas ruins, considero falsas princesas, assim como considero cavaleiros ruins, falsos cavaleiros.

Beleza: A grande maioria das princesas são belas (Fiona é uma exceção). Mas não é a mera beleza física que esse critério se refere, mas sim uma beleza mágica capaz de energizar o homem a ponto dele realizar os maiores atos de bravura, criar as mais belas obras de arte e desenvolver as mais loucas invenções.

Essa é uma beleza venenosa, perigosa, a beleza do próprio Eros, que desperta ímpeto e tensão, que leva o homem a tentar ser melhor. Mas também pode levá-lo a perdição, a depressão, a loucura e a cegueira.

Serão utilizados 2 pontos para julgar esse critério. Eles estão mais relacionados ao comportamento da princesa do que sua aparência em si. É o comportamento da donzela que destacará sua beleza e como essa beleza afetará as pessoas ao redor.

Poucas conseguem combinar fofura com sex-appeal
Dejah Thoris, a original, é uma das que conseguem!!!
  • Fofura: Inocência e doçura da princesa, também envolve em menor grau a delicadeza. É a capacidade da donzela instigar o desejo de alguém protegê-la. A fofura não é oposta a força, até a mais atlética das donzelas podem ser fofas. Um atributo melhor oposto a fofura seria o sex appeal.
  • Sex Appeal: Capacidade de sedução, geralmente consiste numa manha, ou delicadeza maliciosa. Costuma se opor a fofura.

Poder:  Poder é poder, ora! Esse critério representa os recursos da princesa e sua capacidade de resolver um problemas, seja através de força física, mágica, dinheiro, aliados, etc. Claro que comparando um personagem com outro é necessário levar em consideração o cenário. Não é justo comparar a pequena sereia com a mulher maravilha. Assim como os outros critérios, o poder será medido em:

Pelo PODER do Prisma Lunar!!!
  • Força: Poder bruto da princesa, pode ser super-poderes, magia, inteligência, etc.
  • Manha: Esse é o poder sutil, a capacidade da princesa gerir ou manipular seus recursos para atingir seus objetivos. 

Que comece o desfile das princesas...

domingo, 14 de janeiro de 2018

Tratados sobre Princesas I


CONTEMPLEM!!! O TRATADO SOBRE PRINCESAS!!!
Amo princesas, não tem explicação!!!

Princesas são incríveis, princesas são lindas, princesas são legais. Existe um lugar reservado para princesas no meu coração e na minha imaginação. E digo em voz de trovão, o arquétipo da princesa é tão interessante, senão mais que arquétipos masculinos clássicos, como o cavaleiro, o bárbaro e o patrulheiro.

Aqui tem princesas!!!

Começo esse tratado com um elogio as princesas, pois nesses tempos sombrios, os morloques, criaturas que odeiam qualquer impulso de desenvolvimento ou nobreza, difamam as princesas (assim como os cavaleiros) e acabam enganando pessoas de bom coração com suas narrativas venenosas. No entanto, nessa terras dos sonhos, o Sonhonauta é o senhor supremo e esse discurso não terá vez.

A primeira princesa que tenho referência é Helena de Troia, do épico de Homero, Ilíada, base da cultura grega e consequentemente da cultura ocidental. Além de Helena, houveram muitas outras donzelas gregas e o hall de princesas sempre continuou a aumentar e se reinventar. Seguindo as donzelas gregas estão as princesas dos contos de fadas, dos romances de cavalaria, da literatura fantástica, da ficção científica e dos quadrinhos. Além delas, ainda temos as míticas princesas da história cuja a fama é tão grande que se fundem na fantasia. Exemplos dessas figuras são a super conhecida Cleópatra, Boadiceia, Semíramis, as santas princesas da idade média e a minha amada Princesa Isabel, rainha da Espanha, da América, de Covarga e minha também.

Chega a ser injusto comparar o arquétipo do cavaleiro, que começa a se formar nas baladas medievais para ser plenamente consolidado apenas com Lúlio no crepúsculo da idade média, o arquétipo do patrulheiro que nasce com Tolkien e o arquétipo do bárbaro que nasce com Howard, com as princesas que brilham desde a aurora de nossa cultura. Apenas mesmo o guerreiro, cuja as raízes são anteriores a própria história, pode ser colocado ao lado da princesa quanto ao impacto que exerce sobre nossa imaginação e subconsciente.

Tamanho é minha admiração por essas donzelas, que nos meus cenários sempre houve uma princesa como figura principal, a princesa do castelo de cristal, a Princesa das Estrelas. Essa figura misteriosa, ainda não foi bem trabalhada, não por falta de consideração, mas pelo contrário... Creio que minha imaginação não está madura o suficiente para retratá-la.

Em adição, a princesa seria uma ótima classe para estar lado a lado com o homem de armas, o mago e o ladrão. As regras para ela, já estão na ponta da imaginação (uma mistura de bardo, druida e ladrão), porém não vai para ponta da caneta pelo fato de minha mesa ser totalmente masculina. Espero um dia, trazer uma menina ao mundo, para presenteá-la com essa deliciosa classe. 

Nem a portadora da Triforça da Sabedoria aguenta...

Agora, já tive o desprazer de escutar: "Não quero que minha filha seja chamada de princesa." Facepalm imediato. Pensamento totalmente oposto ao meu, que julgo, ser fruto de uma imaginação debilitada e total ignorância ou menosprezo da história cultural. Claro, que julgamento tão brando, é consequência da minha misericórdia para pessoas que acredito que faltam apenas miolos e não possuem más intenções.

Por essas e outras, um dia ainda pretendo criar no blog, uma seção especial para princesas, onde irei expor minhas donzelas favoritas com todo o crunch necessário e mostrar mais uma vez o quanto as princesas são legais.