CONTEMPLEM!!! A TABELA DE CONDIÇÕES!!!
Mais um pergaminho de regras... |
Veja gafanhoto, esse mundo é perigoso e muitas vezes você se encontrará em más condições... algumas vezes você se encontrará em boas condições também.
Segue abaixo a tabela com o resumo de todas as condições:
Efeitos
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Condições de Supressão
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Atordoado
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Ferido
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Incapacitado
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Condições Táticas
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Vulnerável
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Exposto
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Indefeso
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Cobertura Parcial
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Cobertura Total
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Caído
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Condições de Medo
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Amedrontado
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Assustado
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Aterrorizado
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Ataque Cardíaco
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Condições de Cansaço
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Fadigado
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Exausto
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Condições Físicas
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Surdo
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Cego
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Aleijado
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Condições Mentais
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Abalado
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Pasmo
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Confuso
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Em Compulsão
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Condições de Movimentação
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Desequilibrado
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Sobrecarregado
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Enredado
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Imobilizado
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Paralisado
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PS: Lembrando que penalidade é um decréscimo no resultado final da jogada, já redução é a diminuição do dado em 1 nível.
Muito bem feito, nobre Sonhonauta. Essas tabelas de condições têm sido cada vez mais relegadas, mas são muito importantes para lidar com situações especiais e também ajudam a dar verossimilhança ao jogo. As condições de cansaço e supressão, por exemplo, deveriam existir em todos os jogos, e você as conduziu muito bem aqui. Essa preocupação foi um dos diferenciais que gostei nas edições mais novas do RPG de Lord of the Rings, e que ajudaram a o tornar um RPG muito melhor do que D&D 5e.
ResponderExcluirMinha intenção é adaptar as regras gerais de SW antes de partir para as classes, fazer primeiro o chato, mas dá aos jogadores uma boa visão do sistema.
ExcluirConcordo que condições são importantes, principalmente pra justificar aos jogadores qualquer coisa fora da curva. Me lembro de uma partida em que um anão foi pego se arrastando dentro de um buraco, no outro lado do buraco tinha um goblin armado de arco e flecha. O anão não tinha como se defender do ataque e ainda por cima o alvo era sua cabeça hahaha. Na época eu fiz o anão receber dano crítico automático e ainda perder pontos de inteligência. A mesa ficou alvoroçada.
São casos como este que a especificação da armadura conter um elmo metalico cónico "salvava" o juizo!
ExcluirConcordo, "fazer o chato" primeiro, e depois, nos focarmos nas partes mais interessantes. Mas esse trabalho inicial é muito importante para evitar absurdos, como o que vou resumir abaixo:
ExcluirEm uma mesa de D&D 5e que joguei, meu guerreiro anão caiu de uma ilha flutuante a mais de 50 metros de altura enquanto lutava contra um gigante. Ele recebeu o dano da queda (157 pontos, considerando que ele tinha 90 no total). O mestre disse que eu não havia morrido, porque pela regra da 5a edição, a morte por dano massivo só ocorre quando levamos um dano que fosse maior do que o dobro dos PV do personagem. Eu simplesmente comecei a rir. Ele começou a rir também, mas para tentar passar um mínimo ar de verossimilhança, pediu que eu fizesse os testes de morte. No fim, meu anão passou nos testes e ficou "estável", sendo que logo recobraria a consciência e depois de um descanso de uma hora, poderia voltar a lutar contra os gigantes como se nada tivesse acontecido. Nessa hora, nós dois começamos a gargalhar, e eu disse que por mim, meu anão havia morrido na queda e caiu em combate, porque eu não conseguiria seguir com ele diante de uma situação tão absurda.
D&D5 gosta de evitar as mortes. Se eu não me engano, a regra de dano massivo em D&D3 era metade do PV (min 50PVs), não sei se já precisei usar a regra, mas se usei, foi poucas vezes. Aumentar o dano para o dobro do PV é praticamente deixar a regra sem sentido.
ExcluirDe qualquer forma, um problema que sempre vi em D&D são batalhas de alto nível que os personagens são cheios de PV. Em níveis nem tão altos, uma única batalha é capaz de durar toda partida. Por causa disso, eu resolvi seguir por completo o sistema de feridas de Savage Worlds. Espero que funcione bem
Sim, D&D 5e tem esse problema; prioriza a segurança do personagem e não a superação de desafios. Quando migramos do AD&D para D&D 3e minha maior crítica foi precisamente a quantidade absurda de pontos de vida que os personagens tinham em níveis mais elevados. Mas ainda assim o sistema dava subsídios (entende-se monstros muito poderosos) para lidar com isso. D&D 5e, por outro lado, faz exatamente o oposto.
ExcluirCreio que o sistema de feridas que está usando aqui funcionará muito bem.
Não é mais necessário usar essas tabelas para ver as condições dos personagens, Sonhador! Agora os jogadores podem ditar tudo que seus “avatares” querem fazer e o que podem “sofrer”. Tudo isso porque os mestres agora precisam pedir “permissão” para os jogadores se for transformar seus “avatares” em outros seres ou meramente feri-los. Tudo isso para não “traumatizar os jogadores, HAHAHAHAHAHA
ResponderExcluir(A descrição que o Senhor dos Ventos deu sobre o anão dele ter levado 153 pontos de dano numa queda e ter sobrevivido como se nada tivesse acontecido mostra claramente que a 5e é um simulador de jogos estilo Marvel. Eu lembro que meu irmão se negou a mestrar 5e quando viu as regras de morte e de descanso, praticamente dizendo que os aventureiros de D&D deixaram de serem como Aragorn e o Conan para virarem o “Juggernaut” do X-Men.
O 3.5 dá mais PVs para os personagens em relação ao AD&D, mas a escala de dano que os monstros e armadilhas de nível alto dão conseguem minar muito rápido os pontos de vida. Isso foi feito para diferenciar os personagens de nível baixo dos de nível alto, porque personagens de nível 5º não conseguem aguentar uma luta contra um monstro de ND 13. Para ter uma ideia, o Mormund, meu anão bardo, quando lutou contra o Varmanxes, um dragão grande ancião, ao lado de um grupo de 9 personagens, todos entre os níveis 18-20, estava com uns 184 pontos de vida (isso porque ele estava com +4 de cons devido a magia). E mesmo assim o dragão quase conseguiu o Mormund em apenas uma rodada apenas focando ele num ataque total (isso porque eu tinha dado sorte conseguindo um decisivo e daí o meu anão cegou o bicho com um golpe de espada). Eu lembro que meu personagem ficou com -7 pontos de vida negativos. E foi um massacre, de todo grupo só restou uns 4 personagens vivos no fim da luta.
Nos jogos aqui nós usamos uma regra diferente de dano massivo para deixar as lutas mais perigosas e danosas. Vou botar aqui para você olhar, praticamente o pessoal se desespera quando alguém leva um golpe decisivo, hahahahaha)
Regras de Dano Massivo
O limite de dano massivo de um personagem é igual ao seu valor de Constituição + 2 por Dado de Vida. Sempre que ele receber dano de um único golpe que iguale ou exceda seu valor atual de Constituição + 2 por Dado de Vida, ele deve obter sucesso em um teste de resistência de Fortitude CD 15 + 1 para cada 5 pontos de dano que exceder o limite de dano massivo do personagem ou sofrerá os efeitos de dano massivo.
Por exemplo, um personagem de 3º nível com uma Constituição de 14 tem um limiar de dano massivo de 20 (14 + [3 × 2]).
Caso o personagem falhe no teste, terá seus pontos de vida reduzidos até 0 e irá rolar 1d10+1 de dano. Caso uma rolagem de 1 a 8 no dado indica que o personagem está morrendo (com -2 PV em 1, -3 PV em 2 e assim por diante) e irá receber uma lesão grave (a lesão será letal caso o dano massivo ocorra de um acerto crítico). Uma rolagem de 9 à 10 no dado deixa o personagem com -10 pontos de vida, o que significa que ele está morto. O personagem irá morrer automaticamente se falhar no teste de Fortitude caso receba um dano massivo que lhe deixe com pontos de vida negativos antes do teste de fortitude.
E também a regra para usar a perícia medicina (cura) para estabilizar um personagem morrendo mudou, sendo que agora a dificuldade do teste é 15 + 2 para cada ponto negativo que o personagem tiver + 1 para cada 5 pontos de dano causado por ataque ou efeito. Isso fez com que o pessoal valorizasse bastante a perícia de medicina, e até contratamos algum curandeiro/médico pra acompanhar nas aventuras.
ExcluirO valor do teste de fortitude para o personagem não cair inconsciente morrendo quando fica com 0 pontos de vida é 10 + 2 para cada ponto negativo que o personagem tiver + 1 para cada 5 pontos de dano causado por ataque ou efeito. O personagem também pode morrer caso falhe no teste de fortitude por 10 ou mais ou caso tire 1 natural no teste.
O teste para o próprio personagem se estabilizar caso esteja morrendo é um teste de fortitude 10 + 1 para cada ponto negativo que o personagem tiver + 1 para cada rodada posterior + 1 para cada 10 pontos de dano causado por ataque ou efeito.
A gente usa escalas de lesões para ver as penalidades nos personagens e elas são acumulativas e uma lesão leve no braço esquerdo pode evoluir para grave caso receba mais dano no mesmo local;
Lesão Leve: Dá uma penalidade temporária pro personagem, mas ele pode se recuperar com o tempo ou com a magia "restauração menor". Exemplos desses ferimentos seriam um braço quebrado ou corte na pálpebra de um olho.
Lesão Grave: Dá uma penalidade temporária maior pro personagem, mas o personagem não consegue se recuperar totalmente do dano e fica com uma penalidade equivalente a um ferimento leve para sempre, mas essa penalidade pode ser removida pela magia "restauração" ou "remover cegueira/surdez". Exemplos desses ferimentos seriam um braço com nervo cortado que faz com que o personagem não tenha mais a mesma força de antes, a rótula do joelho quebrada que faz com que o personagem fique manco ou um ferimento em um olho que o deixe cego, mas que não remova o globo ocular do personagem.
Lesão Letal: Dá uma penalidade permanente para o personagem já que ele jamais irá se recuperar sozinho e que só pode ser removida pela magia "regeneração" no caso de amputações, membros perdidos e paraplégicos/tetraplégicos, mas "restauração maior" pode curar paraplégicos/tetraplégicos. Exemplos desses ferimentos seriam um braço ou perna amputados, um olho arrancado fora ou a coluna vertebral completamente destruída.
O teste pra saber o local da lesão é simples, role 1d6 e olhe a tabela (Para seres que tem mais membros se usa uma tabela que meu irmão tem);
1 = Cabeça
2 = Tronco
3 = Braço Esquerdo
4 = Braço Direito
5 = Perna Esquerda
6 = Perna Direita
Se recebe lesões em três situações (Todas elas podem se acumular);
O personagem tem seus pontos de vida levados até o valor 0 ou negativos.
O personagem recebe um acerto decisivo (A gente não faz rolagem para confirmar os acertos e falhas críticas, o que deixa o jogo mais rápido e cruel)
O personagem falha em um teste de dano massivo (que já se acumula com a primeira situação e pode se acumular também com a segunda situação.)
A cura natural é mais demorada, sendo que a capacidade natural de cura dos personagens é reduzida pela metade, sendo que se recupera 1 ponto de vida para cada dado de vida impar que o personagem/monstro possua. Exemplo é um guerreiro humano de 5º nível só recuperar 2 pontos de vida ao descansar 8 horas ou 5 caso fique o dia e a noite na cama.
Dano de habilidade só é curado 1 ponto para cada 24 horas de descanso, mas dano de habilidade devido a lesões podem levar semanas ou meses para serem curadas.
Tem até esse feat aqui pra ajudar um pouco na sobrevida dos personagens;
ExcluirLimite de Dano Passivo Aprimorado
O personagem tem mais chances de resistir a danos fatais.
Benefício: O seu personagem tem seu limite de dano massivo aumentado em +4 e recebe +1 nos testes para resistir aos efeitos de dano massivo e para se estabilizar caso esteja morrendo.
Especial: O personagem pode escolher esse talento várias vezes, aumentando sempre em +4 o limite de dano e +1 nos testes para resistir ao dano massivo e para se estabilizar caso esteja morrendo.
Demônio! Para um ser cheio de “amor” e “tolerância” você é cheio de regras!
ExcluirPara o abismo com tanta burocracia! Queremos avatares com asas, armaduras épicas e brilhantes, bem como, skins topadas que apenas o dinheiro pode comprar!
Ass: Senhor Capitalismo
Gronark, seu "amor" já está começando a falhar, até Bob Iger o Ceo do rato chifrudo está temeroso com o contra-ataque do bom povo contra sua companhia e pretende dá passos atrás. Logo seus cultistas serão expostos e suas vis ações será recordada apenas como vergonha na história.
ExcluirQuanto a regra de dano massivo da sua mesa, gostei demais da mortalidade que ela aplica, apesar de achar chato de fazer o cálculo. Talvez até adote nessa minha última campanha de D&D. Ela é bem mortífera contra magos! Também gostei do fato de não confirmarem crítico, mas isso não posso mudar, pq tenho um talento de combate com arma leve em uma única mão que dá +5 de bônus pra confirmar crítico e atualmente tenho jogador utilizando ele.
Uma coisa que percebi é que a CD base (15) na mesa de vocês é bem elevado. Eu mantenho a CD base como 12. Ter uma CD tão alta é praticamente condenar o grupo na minha campanha. Acredito que seja devido as diferenças nos nossos estilos de jogo, já que vocês vão até quase o nível 20.
Inclusive, acho bem divertida as histórias tanto da sua mesa, como as do Senhor dos Ventos. Enquanto vocês tão enfrentando dragões, Pailong tá enfrentando uns goblins. Enfrentar orcs já é um ápice do épico nas nossas campanhas hehehe.
Quanto a regra pra personagem morrendo, nunca usei. Eu acho uma mecânica chata que atrapalha o ritmo do jogo. Na minha campanha, o cara foi reduzido para menos que 0 PV, ele fica inconsciente e vai fazer um teste de morte dependendo da situação. Se o personagem não tiver sido "estripado ou pulverizado", geralmente é um teste por dia ou por tentativa de resgate pelo grupo. Agora, o que deixa mortífero é que não temos magia de ressurreição, se morreu, já era.
Meus servos estão apenas se “reposicionando”, Sonhador. As riquezas do Rato Chifrudo são praticamente infinitas, assim como também é a fortuna de meus servos na “Amamon” e a “Merdflix”. E caso os tesouros fiquem parcos, meus maiores servos, os clãs “Rockefeller”, “Rothschild” e as outras famílias que são os “donos do mundo”, irão investir todas as riquezas do planeta nessas plataformas com o objetivo de atualizarem o “imaginário coletivo” e controlarem o espirito das pessoas! Isso me dará uma quantidade infinita de alimento na forma de uma população que não será melhor que um gado humano! HAHAHAHAHAHAHA
ExcluirIsso mesmo, Pailong! Esqueça tudo que o tolo sonhador te ensinou e se entre ao “socialismo consumista” de massa e ignore todas as restrições! Com D&D 5e você pode ser, e fazer, o que quiser! Caso algum mestre te critique, você apenas tem que puxar uma safetool, que é uma cartinha com um X, para impedir o mestre de fazer qualquer coisa que vá prejudicar seu avatar! E tudo isso pode ser visto na última aventura da Wizards, que finalmente castrou os mestres de D&D, HAHAHAHAHAHAHAHA
(Agora que vi que eu errei uma parte do texto, aqui vai o certo;
“A cura natural é mais demorada, sendo que a capacidade natural de cura dos personagens é reduzida pela metade, sendo que se recupera 1 ponto de vida para cada dado de vida impar que o personagem/monstro possua. Exemplo é um guerreiro humano de 5º nível só recuperar 3 pontos de vida ao descansar 8 horas ou 5 caso fique o dia e a noite na cama.”
Não é difícil fazer os cálculos, e a dificuldade dos testes de morte é para representar ferimentos letais, já que o personagem está morrendo ao ficar com pontos de vida negativo.
Eu recomendo trocar o feat para poder deixar os ataques decisivos mais rápido e letal.
Dá uma olhada depois lá no blog de Elgalor do Senhor dos Ventos. Botei a “gênese” do universo que meu grupo “usa” para explicar a existência da criação. Eu acho que você vai gostar, hahahahaha
Tem uma denúncia que botei no outro blog do Senhor dos Ventos. Vai mostrar em qual camada do Abismo D&D chegou.)
Praticamente, não utilizamos cura natural na nossa mesa.
ExcluirOs efeitos de dano letal que você descreveu irão de certa forma entrar na minha adaptação de Savage Worlds como traumas. Mas nesse momento, D&D pra mim é passado! Acredito que minha mesa terá apenas mais uma dungeon usando D20 e depois usaremos Savage Worlds.
Eu vi seus comentários nos blogs do Senhor dos Ventos e deixei minha opinião. É engraçado como D&D se tornou um antro de pessoas perturbadas, antigamente dava pra usar o hobby pra ponto de partida para conhecer novas pessoas, hoje chega a dá receio. Hehehe
Um dia desses Pailong me perguntou se eu estava com raiva de D&D, eu respondi que não, apenas enojado e que não me sentia mais a vontade de estar associado com o jogo. O Dimesion20 justifica bem minha opinião kkkkkk