CONTEMPLEM!!! AS EDIÇÕES DE DUNGEONS AND DRAGONS!!!
Vida longa ao D&D!!! |
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CONTEMPLEM!!! OS MEIO-ELFOS!!! |
Chainmail: Wargame de fantasia medieval co-desenvolvido por Gary Gygax, um dos criadores de D&D. Embora Chainmail não seja um rpg, o jogo é o precursor de Dungeons and Dragons.
OD&D - Original Dungeons and Dragons: A primeira edição de Dungeons and Dragons possuía 3 classes jogáveis: homem de armas, clérigo e arcano (magic-user) e 4 raças: humanos, elfos, anões e halflings. O sistema de regras era baseado no wargame Chainmail o que tornava as regras obscuras para quem não tinha conhecimento prévio do wargame, incentivando assim a criação de house-rules. Em geral, o sistema de combate se munia de uma tabela que comparava o ataque com a defesa do inimigo.
Ao longo dos anos, vários suplementos foram lançados incrementando as regras de OD&D. O suplemento Greyhawk removeu a dependência de Chainmail e adicionou a classe do ladino, Eldiritch Wizardry adicionou a classe do druida, e muitos outros suplementos vieram aperfeiçoar a jogabilidade.
Basic D&D: Enquanto AD&D estava sendo feito a TSR resolveu investir num projeto que deveria ser uma introdução ao D&D. Assim John Eric Holmes reescreve OD&D, criando uma versão mais simples no qual a progressão ia apenas até o 3º nível e que as raças semi-humanas (anões, elfos e halfling) eram fundidas com classes.
O BD&D foi um enorme sucesso e mesmo após o lançamento de AD&D, o jogo foi relançado e reescrito por Tom Moldvay, seguido instantaneamente por uma expansão que oferecia uma progressão do 4º até o 14º nível. Alguns anos depois Frank Mentzer lança uma série 5 caixas reescrevendo novamente as regras originais e ampliando-as. Entre essas caixas estavam a famosa caixa vermelha (Basic Rules) e a caixa azul (Expert Rules). É interessante notar que cada caixa acompanhava um conjunto de níveis para as classes. A vermelha de praxe ia até o 3º, a azul até o 14º... a 4ª caixa ia até o 36º nível e a 5ª batizada de Immortal Rules era para personagens que transcendiam os níveis. O último livro de regras básicas lançado para BD&D foi D&D Rules Cyclopedia que saiu em 1991 e que reunia as informações das 4 primeiras caixas de Frank.
AD&D – Advanced Dungeons and Dragons: Após muitos suplementos e várias revistas, Gary Gygax resolve lançar uma nova edição de Dungeons and Dragons. AD&D é um compilado que faz uma revisão de várias das antigas regras e incorpora várias extensões lançados em suplementos, criando um jogo diferente do original. AD&D aboliu de uma vez por todas a dependência de Chainmail, adicionou classes que só tinham aparecido em revistas, como: o ranger, bardo e ilusionista. Adicionou classes que só tinham aparecido em suplementos, como: paladino, ladino, druida, assassino e monge. Separou o conceito de raça e classe, e fez várias outras modificações menores.
Vale lembrar que existem 2 edições de AD&D. Na segunda edição, finalmente a tabela de ataque foi abolida, para dar lugar exclusivamente ao THAC0, uma fórmula matemática que diz se um jogador acertou ou não um ataque. Classes como o monge e o assassino, assim como a raça dos meio-orcs foram removidos do livro devido a perseguição que D&D sofria de grupos moralistas religiosos. Os rangers e os bardos foram remodelados, etc.
D&D 3E - Dungeons and Dragons 3ª Edição: A 3ª edição de Dungeons and Dragons fez uma total reformulação no jogo. Em primeiro lugar adotou o D20 system, um sistema de regras baseado no dado de 20 lados. O D20 system se baseia numa jogada de um dado d20 contra uma CD (classe de dificuldade). Caso a jogada mais seus bônus superem a classe de dificuldade a jogada foi bem sucedida. Tal sistema aboliu o THAC0 como principal regra de combate e unificou outras regras do jogo.
Outras modificações feitas foram: Os testes de resistência que antes eram 5 e baseados em formas de ataque, passaram a ser 3 e baseados em formas de defesa, por exemplo: Um teste contra Morte passou a ser um teste de Vontade. As regras de perícias que antes eram opcionais passaram a ser obrigatórias. Um novo sistema de talentos foi criado para permitir o jogador personalizar melhor seu personagem baseado em regras. Classes como bárbaro e monge, e raças como meio-orc fizeram seu retorno. O feiticeiro, uma nova classe arcana foi adicionada, um sistema de classe de prestígio foi adicionado, etc.
D&D 4E - Dungeons and Dragons 4ª Edição: Em 2008, oito anos depois da 3ª Edição, é lançada a 4ª Edição de D&D, novamento trazendo várias modificações no jogo. Inspirados nos rpgs on-lines, as classes da 4ª Edição trazem consigo incontáveis números de recursos, sendo estes poderes diários, por combate ou sem limites. Muitos dos poderes das classes fazem uso de zonas de efeito ou movimento tático criando uma dependência entre o rpg e um tabuleiro de combate e miniaturas.
Os livros básicos foram divididos em vários módulos, fazendo com que classes clássicas como o druida, bárbaro e monge só aparecessem em módulos mais avançados. 2 novas classes, o senhor da guerra e o bruxo foram adicionados no primeiro módulo do livro do jogador.
Entre outras revisões feitas na 4ª Edição estão: os testes de resistências passaram a ser estáticos funcionando como uma classe de dificuldade contra jogadas de ataque. O sistema vanciano de magia foi abolido e as magias passaram a ser representadas por poderes e rituais. O sistema de perícias foi revisado de modo que os pontos de perícias foram abolidos, o sistema de cura foi revisado, criando o conceito de pulsos de cura. O sistema multi-classe foi revisado, etc.
D&D 5E - Dungeons and Dragons 5ª Edição: Apenas após 4 anos do lançamento da 4ª Edição, uma 5ª Edição foi anunciada pretendendo unificar todas as outras edições já desenvolvidas. D&D 5E abandonou muito do que foi produzido na 4ª Edição, se aproximando das edições anteriores.
A 5ª Edição voltou para o sistema tradicional de classes e magia vanciana, rejeitando o esquema de poderes que havia sido adicionado na edição anterior. Houve a tentativa de preencher os níveis dos personagens de modo que sempre que o personagem ganhe um nível ele receba uma nova habilidade. O sistema de talentos passaram a conceder mais de uma vantagem e foram descritos de modo bem mais palatável. Uma das mudanças mais significativas foi a substituição da regra de ouro pelo esquema de vantagens e desvantagens, em D&D 5E quando um personagem possui vantagem em uma ação ele joga dois d20 e o resultado utilizado é o maior valor, quando um personagem possui desvantagem ele utiliza o resultado de menor valor.
A 5ª Edição voltou para o sistema tradicional de classes e magia vanciana, rejeitando o esquema de poderes que havia sido adicionado na edição anterior. Houve a tentativa de preencher os níveis dos personagens de modo que sempre que o personagem ganhe um nível ele receba uma nova habilidade. O sistema de talentos passaram a conceder mais de uma vantagem e foram descritos de modo bem mais palatável. Uma das mudanças mais significativas foi a substituição da regra de ouro pelo esquema de vantagens e desvantagens, em D&D 5E quando um personagem possui vantagem em uma ação ele joga dois d20 e o resultado utilizado é o maior valor, quando um personagem possui desvantagem ele utiliza o resultado de menor valor.
A mudança mais icônica da quinta edição no entanto, não foi no crunch, mas sim no fluff. Os livros básicos deram bastante atenção nas descrições das raças, classes, habilidades e monstros se distanciando da mentalidade da quarta edição e se aproximando do legado das primeiras versões ao tentar tornar o jogo mais atrativo a imaginação.
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