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segunda-feira, 5 de junho de 2017

[Cenário] O Sacro Império Magno


CONTEMPLEM!!! O SACRO IMPÉRIO MAGNO!!! 
Corólia - Capital Imperial

Inspiração: Império Carolíngio e ordens de cavalaria.

- Bandeira: Coroa dourada num fundo prateado.

- História: A história do Império Magno não é interessante ou cheia de lendas. A nação surgiu lentamente através de muito suor e sangue. A medida que os orcos eram expulsos e novos territórios eram explorados vários feudos foram fundados, posteriormente se transformando em pequenos reinos. Após consolidados, esses reinos caíram no pecado da ambição demasiada e guerrearam entre si... um anexando o outro. Por fim, dois deles se destacaram diante dos demais: Alvum, o Reino de Ouro e Corólia, o Reino de Prata. Eles disputaram a supremacia da região durante grande tempo, no entanto, tudo mudou com o Milênio da Tribulação e o surgimento de Morgog, o Canibal, soberano de uma grande horda de orcos. Contra Morgog, e com o auxílio do último profeta, Alvum e Corólia finalmente se juntaram, tanto militarmente como em casamento, dando origem ao Sacro Império Magno e seu futuro rei Carlos Magno que deve governar até o fim do Liche das Estrelas, segundo foi profetizado.

A prosperidade do império em suas vilas

- Sociedade: A maioria dos habitantes do Império Magno são servos ligados a um feudo. As suas terras são as melhores de toda Terra Mãe e a produção é abundante. Os camponeses possuem orgulho e tem noção de sua dignidade, as leis da Santa Igreja protegem o campesinato e suas propriedades e se um camponês presta respeito a um nobre é porque conhece o valor do seu senhor. Não é incomum existir camponeses mais ricos que nobres, camponeses que ganham título de nobreza após distribuir sua riqueza entre os pobres e camponeses orgulhosos o suficiente para negar a mão da filha a um senhor. 

Existem complexos de alta tecnologia agrícola no Império Magno, cúpulas que servem de estufa capazes de oferecer o máximo de produção e animais geneticamente modificados, alguns chegam a desenvolver inteligência e falar. Tais complexos são administrados com ajuda de máquinas e homens-máquina e parte de sua produção é distribuída para partes mais pobres da aliança através do Expresso da Alvorada.

A nobreza no Império Magno é real e não artificial, qualquer um pode virar um nobre, seja fazendo caridade, realizando um ato de bravura ou através de uma descoberta mágica importante. Os próprios nobres possuem a noção que sua posição decorre do seu valor e não de seu sangue e posses. É profetizado que quando a nobreza se esquecer da origem de sua dignidade, o império irá cair. Devido a isso, os nobres fazem grandes esforços para criar filhos virtuosos e um jovem senhor que não seja um modelo de decência dificilmente assumirá a posição do pai. É necessário que uma casa nobre prove seu valor constantemente, com atos de bravura ou caridade. Caso contrário, a casa perde seu prestígio e pouco a pouco, de geração em geração, tem seus poderes talhados.

O clero no Império Magno possui a importante função de educadores, as escolas são anexadas as igrejas e catedrais e os mosteiros servem como centro de estudos, propagação de cultura e preservação de livros. Acima de tudo isso, a Santa Montanha, lar do Santo Frade se encontra no coração do império. Esse fato é motivo de orgulho nacional e também fonte de renda devido as muitas peregrinações de pessoas provenientes de todos os cantos da União da Alvorada afim de beber a Água da Vida oferecida pela Santa Igreja.

As estradas do Império Magno são de pedra, seguras e bem conservadas,  o trem de ferro corta o reino de norte a sul e leste a oeste. O grande espaço entre as cidades são preenchidos por campos verdes e mosteiros isolados que dão abrigo a viajantes. As cidades do império são menores e menos habitadas do que as cidades de Beuta e Covarga, no entanto, elas são bastante organizadas, feiras fervilham em seu interior e cresce o número de comerciantes e guildas de profissionais. Mesmo assim, elas mantém um ar bucólico, como se fizessem parte da natureza. O maior exemplo disso é Corólia, a capital imperial construída sobre uma cachoeira.
 
No Império Magno as pessoas gozam de uma vida melhor que se estivessem em muitas outras nações. O império é estável, possui leis justas e bem definidas, feira e governo se preocupa com o renascimento cultural, investindo em artes e escolas.
O imperador e seus súditos

- Governo: O poder está nas mãos do amado Carlos Magno, cuja a lenda diz ser imortal. Carlos Magno é um exímio guerreiro e político, derrotou Morgog e dividiu seus territórios em vários condados e ducados, que são rigidamente inspecionados por seus agentes. Apesar de ainda forte e enérgico, a idade já afeta o carismático rei cuja grande barba branca alcança a cintura. Boatos que o rei já não é capaz de vestir sua armadura preocupa a população.

- Religião: O culto do Deus-Rei é a religião oficial e a marca da nação. Para um seguidor do Deus-Rei nenhuma outra religião é verdadeira, o Deus-Rei é o único e verdadeiro deus. Dentro do império foi cedida a montanha de Cerva para a Santa Igreja Branca e lá se tornou a cede da religião no continente. O fervor religioso é tão forte que campanhas militares são feitas em nome da religião. Apesar disso tudo, nas comunidades rurais mais afastadas o Poder Antigo e os velhos deuses pagãos ainda são cultuados em segredo.

As Ordens de Cavalaria do Império

Militar: O Império Magno é famoso pelas suas poderosas ordens de cavalaria. A filosofia de combate das ordens de cavalaria é diferente da filosofia dos exército comuns das nações civilizadas, enquanto o exército valoriza a disciplina e organização como um conjunto, as ordens de cavalaria valorizam o valor individual do guerreiro, seus feitos, atos de coragem, honra e virtude. Consequentemente, as forças de combate do Império Magno são mais bravas que as dos exércitos comuns, porém menos organizadas.

As principais forças de combate do Império Magno são:
  • As Milícias do Sino: Os homens do Império Magno são corajosos, se necessário os camponeses irão lutar, mesmo armados apenas com garfos e enxadas. As milícias do sino são formadas por camponeses desorganizados e mal armados, porém corajosos. O nome da milícia vêm das badaladas do sino da capela chamando os homens ao combate.  Geralmente cada cidade possui sua milícia, com sua própria bandeira e cores, o que é comum entre elas é o sino como símbolo.
  • A Humilde Ordem dos Cavaleiros Menores: No Império Magno qualquer homem pode se tornar um cavaleiro, seja ele de sangue nobre ou não. A ordem dos cavaleiros menores é o lar de camponeses corajosos, soldados em busca de fama, pequenos nobres, mercenário procurando sentido e até de bandidos arrependidos. Muitos dos membros dessa ordem começam sua jornada com apenas um cavalo velho e armas de segunda, por causa disso, eles são conhecidos como cavaleiros humildes. Esses guerreiros estão sempre em busca de um ato de bravura para serem reconhecidos, essa busca é inerente ao seu juramente e uma vez alcançada permite ao cavaleiro mudar para uma ordem de maior prestígio. A cor da ordem é o marrom e preto e sua bandeira é um mendigo marrom em fundo branco.
  • Os Cavaleiros Guardiões da Prata e do Ouro: Ordem formada pelos senhores feudais do Império e seus filhos. Pertencer a esta ordem é sinal de poder e status, seus cavaleiros são de famílias detentoras de terra, eles são treinados desde a infância para a cavalaria e passam um período de tempo como escudeiros. Conhecidos como guardiões, os cavaleiros dessa ordem são ferozes e bem armados, indo a luta com os melhores cavalos de guerra e com muitas camadas de aço. Suas cores são o dourado e prateado e sua bandeira é um escudo prateado em fundo dourado.
  • Ordem Abençoada dos Cavaleiros da Santa Montanha: Conhecida como Ordem dos Cavaleiros da Montanha ou Montanheses, é formado por nobres que dedicam suas vidas a causa do Deus-Rei. Os montanheses costumam ser grandes e fortes, especializados em combate em montanhas, devido a suas muitas peregrinações. É comum entre eles o uso de grandes machados, alabardas e maças, porém não de espadas.  Possuem a reputação de taciturnos e rudes, mas são justos e leais. Suas cores são o branco e o dourados, utilizam uma sobreveste branca com um cálice dourada e sua bandeira é o cálice dourado em fundo branco.
Ordem do Unicórnio
  • Ordem do Unicórnio: A maior das ordens de cavaleiros errantes, eles buscam a disseminação da justiça e dos valores da honra. Os cavaleiros dessa ordem protegem seus cavalos com uma armadura ornamentada com  chifre de aço ou prata, além disso, contam as lendas que unicórnios procuram os mais virtuosos deles para se oferecer como montaria. A ordem utiliza sobrevestes vermelhas e azuis ornamenta seus escudos com a figura de um unicórnio. Suas cores são o vermelho, azul e branco e seu brasão é o unicórnio branco em fundo vermelho e azul.
  • Ordem dos Santos Paladinos do Deus-Rei: Conhecida como a Ordem do Paladinos, é formada por membros que fazem votos de pobreza e castidade e defendem os valores do Deus-Rei. Os paladinos recebem a bênção do Deus-Rei, eles são capazes de utilizar magia branca e os mais virtuosos deles montam os leões brancos da Santa Montanha. Utilizam sobrevestes totalmente brancas simbolizando a pureza. Suas cores é o branco puro, sua bandeira é um leão branco em fundo azul.
  • Ordem dos Cavaleiros da Coroa: Também conhecida Coroados, é composta pelos cavaleiros que provaram o valor para o rei. É a ordem de maior prestígio dentro do império. As lendas dizem que os coroados são os homens mais fortes de Amalgo, pois receberam a essência eterna do próprio Carlos, eles poderiam invadir o inferno e resgatar as almas dos mortos se esse fosse o desejo do Deus-Rei, porém eles jamais podem quebrar o juramento de lealdade feito ao rei, pois pereceriam imediatamente. Seus membros costumam utilizar uma sobreveste cinza-prateada e um ornamento de uma coroa em seu elmo. Suas cores são o prata e o dourado e sua bandeira é a mesma do império.

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